domingo, 26 de agosto de 2007

TRÊS

Eu, Madson e Carol, estavamos em um bar no BECO DAS TRÊS bebendo umas três dúzias de cerveja. Por volta das Três da manhã, chegaram em três viaturas uma três dúzias de policiais. Os “educados” senhores da lei nos avisaram que teriam que fechar o estabelecimento naquele momento. Em princípio fiquei um pouco chateado, pois ainda haviam três “grampolas” esperando por um triplo de hora de prazer incessante. Mesmo contrariado fui para o lar e chegando em casa fui comer uma mistura que todo bom maranhense gosta, um prato com ovo, feijão e arroz. Dormir umas três horas, quando acordei vi na televisão uma discussão sobre a tridimensionalidade em que vivemos. Confesso que me interessei pelo assunto e pensei comigo, três é o número da vida, quando duas pessoas se amam e decidem ter um filho, esse casal passa a ser três, que é a metade de cada um dos dois.
Pensei nisso durante três horas e só chegava à conclusão de que o número três era mais complexo ainda. Às três da tarde me dirigir ao bar onde sempre tomo minhas três dúzias de cervejas do sábado. Ao chegar no lugar onde só é bom por que encontramos velhos conhecidos. Sentei-me em companhia de Diogo e Madson, pedimos a primeira para esse que vos fala e a terceira para os outros dois. Puxei o assunto da complexibilidade do número e passamos umas três horas de discussão ininterrupta. Quando terminamos a tão famigerada discussão, chegamos à conclusão de que nada sabíamos em relação ao tema principal daquela conversação. Por mais umas três horas conversamos sobre determinados assuntos, bebemos mais umas três dúzias de cervejas e quando nos preparávamos para ir embora, eis que chegam no buteco três maravilhosas mulheres. A ala masculina ficou descontrolada e havia motivos triplos para aquela reação. As garotas além de lindas e interessantes, satisfaziam as três raças. Todos brigaram e fizeram de tudo pela atenção das garotas. O consumo de álcool já era descontrolado e todos falavam muitas coisas e não diziam nada. Foi então que um dos nossos amigos, frequentador assíduo do bar em questão gritou:
- E ai gatinhas, tenho três motivos para ficar com uma de vocês!
Então a loira pediu a ele que falasse quais seriam. Sem muita conversa o rapaz respondeu:
- Primeiro, vejo que as moças estão sem companhia. Segundo, tenho certeza que a minha companhia será agradável. Terceiro, vou sentar com vocês para saber qual é a que mais combina comigo.
A loira se levanta e fala em alto e bom tom:
- Fique sentado ai por favor. Falarei-te o que gosto nos homens. Primeiro, cavalheirismo. Segundo, que seja atraente e terceiro, que seja o oposto de você.
O rapaz não ficou atrás e respondeu perguntando:
- Então de três chances agora só tenho duas?
A morena respondeu com uma classe nunca antes vista pelos meus olhos:
- Pois bem amorzinho, senta aqui ao nosso lado por que nós duas podemos ficar com você, isso é, se meu amor quiser participar de um trio amoroso... O rapaz com a cara assustada não entendia nada e morena continuou. Por que eu e ela moramos juntas, ou melhor nós dois moramos juntos.
O silêncio foi tão grande que chegou a doer no meu ouvido. Pagamos a despesa e saímos com um sorriso cínico na cara, também estavamos aliviados de não termos sido vítimas daquele trio.

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