O teu cheiro vaga no ar
E toda manhã fito o sol
Como se fosse a primeira vez.
Vejo-te no azul do céu,
Que cúmplice esculpi o teu rosto em brancas nuvens.
O dia passa e o encanto se vai
Deixando a razão soberana.
Eu, pobre mortal!
Náufrago perdido
Em algum espectro
No oceano que é meu coração.
A minha rainha
Já ausente de lembranças minhas
Em outros braços goza de amores.
Que vida ausente de existência
Onde jaz e esquecido por ela
Ainda duelo com a solidão.
Um dia talvez saberá
Com quanto amor
Por ti
Nutrir meu peito.
Tudo que amei,
Que amo
E podia amar
Está refletido
Em tudo o que foste,
Que é e podia ser.
Tento conformar-me,
Mas, não tenho mais forças.
Secou-me a esperança
De tocar novamente
Os teus lábios com os meus
E de ouvir mais uma vez
- Amo-te!
E logo após morrer
De amor e ininterrupto gozo.
Nielsen Furtado.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
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