Eu, Madson e Carol, estavamos em um bar no BECO DAS TRÊS bebendo umas três dúzias de cerveja. Por volta das Três da manhã, chegaram em três viaturas uma três dúzias de policiais. Os “educados” senhores da lei nos avisaram que teriam que fechar o estabelecimento naquele momento. Em princípio fiquei um pouco chateado, pois ainda haviam três “grampolas” esperando por um triplo de hora de prazer incessante. Mesmo contrariado fui para o lar e chegando em casa fui comer uma mistura que todo bom maranhense gosta, um prato com ovo, feijão e arroz. Dormir umas três horas, quando acordei vi na televisão uma discussão sobre a tridimensionalidade em que vivemos. Confesso que me interessei pelo assunto e pensei comigo, três é o número da vida, quando duas pessoas se amam e decidem ter um filho, esse casal passa a ser três, que é a metade de cada um dos dois.
Pensei nisso durante três horas e só chegava à conclusão de que o número três era mais complexo ainda. Às três da tarde me dirigir ao bar onde sempre tomo minhas três dúzias de cervejas do sábado. Ao chegar no lugar onde só é bom por que encontramos velhos conhecidos. Sentei-me em companhia de Diogo e Madson, pedimos a primeira para esse que vos fala e a terceira para os outros dois. Puxei o assunto da complexibilidade do número e passamos umas três horas de discussão ininterrupta. Quando terminamos a tão famigerada discussão, chegamos à conclusão de que nada sabíamos em relação ao tema principal daquela conversação. Por mais umas três horas conversamos sobre determinados assuntos, bebemos mais umas três dúzias de cervejas e quando nos preparávamos para ir embora, eis que chegam no buteco três maravilhosas mulheres. A ala masculina ficou descontrolada e havia motivos triplos para aquela reação. As garotas além de lindas e interessantes, satisfaziam as três raças. Todos brigaram e fizeram de tudo pela atenção das garotas. O consumo de álcool já era descontrolado e todos falavam muitas coisas e não diziam nada. Foi então que um dos nossos amigos, frequentador assíduo do bar em questão gritou:
- E ai gatinhas, tenho três motivos para ficar com uma de vocês!
Então a loira pediu a ele que falasse quais seriam. Sem muita conversa o rapaz respondeu:
- Primeiro, vejo que as moças estão sem companhia. Segundo, tenho certeza que a minha companhia será agradável. Terceiro, vou sentar com vocês para saber qual é a que mais combina comigo.
A loira se levanta e fala em alto e bom tom:
- Fique sentado ai por favor. Falarei-te o que gosto nos homens. Primeiro, cavalheirismo. Segundo, que seja atraente e terceiro, que seja o oposto de você.
O rapaz não ficou atrás e respondeu perguntando:
- Então de três chances agora só tenho duas?
A morena respondeu com uma classe nunca antes vista pelos meus olhos:
- Pois bem amorzinho, senta aqui ao nosso lado por que nós duas podemos ficar com você, isso é, se meu amor quiser participar de um trio amoroso... O rapaz com a cara assustada não entendia nada e morena continuou. Por que eu e ela moramos juntas, ou melhor nós dois moramos juntos.
O silêncio foi tão grande que chegou a doer no meu ouvido. Pagamos a despesa e saímos com um sorriso cínico na cara, também estavamos aliviados de não termos sido vítimas daquele trio.
domingo, 26 de agosto de 2007
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Dia 21 de agosto, fez exatamente 18 anos da morte de Raul Seixas. Muitas histórias ouvi e li em biografia do cantor. Raul foi um artista que influenciou e ainda influência muitas gerações. Partes de músicas suas são levadas como hinos por toda uma vida. Em relação a esse que vos escreve, posso dizer que sempre um maluco beleza. Nunca me importei muito com convenções e nem em viver de acordo com o que todos acham certo. Sou e sempre fui uma eterna metamorfose ambulante, nego os conceitos pré-estabelecidos de uma sociedade hipócrita. Não sou aquele idiota, ridículo e limitado que só usa 10% da sua cabeça. Não! quero ser diferente, quero ter a liberdade de errar e acertar sem que ninguém diga o que é certo ou errado. Uma professora comentou um dia em sala, que os homens lutaram muito tempo pelo direito de serem iguais, hoje lutam pelo direito de serem diferentes. Cada pessoa é um universo abstrato e desconhecido para o mundo, isso é que difere os seres nesse espaço sideral com limites pré-estabelecidos.
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
CANÇÃO DOS BÊBADOS EXILADOS
Minha terra tem cachaça,
Que domingo bebo no bar;
Os bêbados daqui,
Não são iguais aos de lá.
Nossos bares têm mais licores,
Nossas bebidas têm mais sabores,
Nas serestas dessa vida,
O boêmio encontra amores.
Em beber, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem cachaça,
Que domingo bebo no bar.
Minha terra tem licores,
Que tais não encontro eu cá;
Em beber - sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem cachaça,
Que domingo bebo no bar.
Não permita deus que de cirrose eu morra,
Sem que eu volte a beber lá;
Sem que desfrute dos calores
Das meretrizes que não encontro por cá;
Sem qui’nda aviste as cachaças,
Que domingo bebo no bar.
Nielsen Furtado
Que domingo bebo no bar;
Os bêbados daqui,
Não são iguais aos de lá.
Nossos bares têm mais licores,
Nossas bebidas têm mais sabores,
Nas serestas dessa vida,
O boêmio encontra amores.
Em beber, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem cachaça,
Que domingo bebo no bar.
Minha terra tem licores,
Que tais não encontro eu cá;
Em beber - sozinho, à noite –
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem cachaça,
Que domingo bebo no bar.
Não permita deus que de cirrose eu morra,
Sem que eu volte a beber lá;
Sem que desfrute dos calores
Das meretrizes que não encontro por cá;
Sem qui’nda aviste as cachaças,
Que domingo bebo no bar.
Nielsen Furtado
TODOS OS BÊBADOS SÃO RIDÍCULOS
Todos os bêbados são
Ridículos,
Não seriam bêbados se não fossem
Ridículos.
Também fui em meu tempo um bêbado,
Como os outros,
Ridículo.
Os bêbados, se há cachaça,
Têm de ser
Ridículos.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca beberam
Na vida
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo beber como bebia
Sem dar por isso
Como um bêbado
Ridículo.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas farras
É que são ridículas
(Todas as cachaças esdrúxulas,
como os sentimentos esdrúxulos,
são naturalmente
ridículos).
Nielsen Furtado
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Hoje pela manhã duas notícias me deixaram estarrecido. Uma dá conta do achado do corpo da Diretora do Colégio Erasmo Dias, Luzia Lopes Pinheiro. A outra é sobre o terremoto que sacudiu o Peru. Sobre a morte da Diretora, pouco ainda se sabe. O que se tem notícia é que ela estava recebendo muitas pressões por parte de professores e do Estado. A greve dos professores estaduais já tomou rumos inaceitáveis do ponto de vista social. O que se vê, é a luta de uma classe por direitos adquiridos, contra um governo omisso, fraco e mal administrado. Estamos falando de EDUCAÇÃO, que é a base para uma sociedade com direitos e oportunidades mais justas. A morte de Luzia Lopes Pinheiro é o reflexo do que se transformou essa greve desproporcional. O governo com uma falta inacreditável de competência, acaba por ver nascer um Mártir da GREVE DOS PROFESSORES ESTADUAIS DO MARANHÃO.
Em relação ao terremoto, fico sempre chocado com essas catástrofes naturais. Ainda hoje sinto arrepios quando lembro da tsunami ocorrida na Ásia em 2004. O terremoto de ontem no Peru gerou um alerta de ondas gigantes. O que me pergunto é: qual o tamanho da área que seria atingida por essas ondas? Outra questão: será que os países (localidades) atingidos teriam um plano de evacuação em massa eficiente? Essas questões a respeito desse(s) terremoto(s) podem e devem entrar em discussão para que se saiba até que ponto estamos protegidos dessas catástrofes.
Em relação ao terremoto, fico sempre chocado com essas catástrofes naturais. Ainda hoje sinto arrepios quando lembro da tsunami ocorrida na Ásia em 2004. O terremoto de ontem no Peru gerou um alerta de ondas gigantes. O que me pergunto é: qual o tamanho da área que seria atingida por essas ondas? Outra questão: será que os países (localidades) atingidos teriam um plano de evacuação em massa eficiente? Essas questões a respeito desse(s) terremoto(s) podem e devem entrar em discussão para que se saiba até que ponto estamos protegidos dessas catástrofes.
terça-feira, 14 de agosto de 2007
SOBRE SEXO
Já ouvir muitas pessoas falarem que em mesa de bar só sai coisa que não presta. Por ser um freqüentador assíduo desse tipo de local, posso advogar em seu favor. As pessoas vivem travestidas de conceitos pré-estabelecidos e acabam falando de algo que não conhecem. Então, resolvi contar algumas conversas que tiveram como cenário um bar.
Semana passada estava tomando um chopp no bar ao lado da Faculdade. Faziam-me companhia dois amigos meus. Depois de alguns goles a mais de cerveja começamos a conversar sobre assuntos variados. Em um determinado momento a conversa passou para o campo do sexo. O que em princípio era só putaria, passou para uma discussão mais seria. Em alguns instantes nos encontramos envolvidos em uma questão antiga. A muito se fala de como homens e mulheres vêem o sexo propriamente dito. Éramos dois homens e uma mulher, mas apesar de sermos a maioria, não estávamos ali para ver quem era melhor e quem não era. Foi então que levantei uma questão:
- Por que o homem faz sexo e a mulher amor?
- Não, a coisa é diferente, as preliminares são mais importantes para a mulher do que a penetração propriamente dita (respondeu a minha amiga).
- Rapaz, eu prefiro ficar a noite todinha com a mulher só no estimulo sexual, sem penetração- Dito isso meu amigo tomou mais um gole e continuou- já passei noites com mulheres só fazendo isso, ambos nos masturbando um ao outro. Confesso a vocês que foi muito bom.
- Em relação ao que ela falou, vou dizer o que eu acho. A mulher faz sexo com a cabeça e o homem não, o homem é mais instintivo, o homem é mais o órgão sexual mesmo. A mulher começa a fazer sexo durante a sedução. No momento do primeiro beijo, em frases carinhosas, em carinhos, enfim, é quando a mulher se prepara para fazer amor. A mulher quer se sentir única na hora do sexo, daí o por que dela fazer amor e homem sexo.
- Você tem razão, esperamos ser únicas a todo tempo, mas principalmente na hora da intimidade, quando podemos fazer parte do mesmo corpo durante alguns minutos...
- É verdade! Desmentindo a Física, que fala que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço.
- Essa conversa ainda proporciona muita história, pena que já é tarde e temos que ir.
Pagamos a conta e fomos para casa, passei uma boa parte da noite pensando naquilo. Discutimos sobre um assunto que é complexo, nos demos o direito de invadir dois mundos diferentes, mas que se completam. Em mesa de bar rola mesmo de um tudo, até uma conversa sobre o universo que são duas galáxias diferentes.
Semana passada estava tomando um chopp no bar ao lado da Faculdade. Faziam-me companhia dois amigos meus. Depois de alguns goles a mais de cerveja começamos a conversar sobre assuntos variados. Em um determinado momento a conversa passou para o campo do sexo. O que em princípio era só putaria, passou para uma discussão mais seria. Em alguns instantes nos encontramos envolvidos em uma questão antiga. A muito se fala de como homens e mulheres vêem o sexo propriamente dito. Éramos dois homens e uma mulher, mas apesar de sermos a maioria, não estávamos ali para ver quem era melhor e quem não era. Foi então que levantei uma questão:
- Por que o homem faz sexo e a mulher amor?
- Não, a coisa é diferente, as preliminares são mais importantes para a mulher do que a penetração propriamente dita (respondeu a minha amiga).
- Rapaz, eu prefiro ficar a noite todinha com a mulher só no estimulo sexual, sem penetração- Dito isso meu amigo tomou mais um gole e continuou- já passei noites com mulheres só fazendo isso, ambos nos masturbando um ao outro. Confesso a vocês que foi muito bom.
- Em relação ao que ela falou, vou dizer o que eu acho. A mulher faz sexo com a cabeça e o homem não, o homem é mais instintivo, o homem é mais o órgão sexual mesmo. A mulher começa a fazer sexo durante a sedução. No momento do primeiro beijo, em frases carinhosas, em carinhos, enfim, é quando a mulher se prepara para fazer amor. A mulher quer se sentir única na hora do sexo, daí o por que dela fazer amor e homem sexo.
- Você tem razão, esperamos ser únicas a todo tempo, mas principalmente na hora da intimidade, quando podemos fazer parte do mesmo corpo durante alguns minutos...
- É verdade! Desmentindo a Física, que fala que dois corpos não podem ocupar o mesmo lugar no espaço.
- Essa conversa ainda proporciona muita história, pena que já é tarde e temos que ir.
Pagamos a conta e fomos para casa, passei uma boa parte da noite pensando naquilo. Discutimos sobre um assunto que é complexo, nos demos o direito de invadir dois mundos diferentes, mas que se completam. Em mesa de bar rola mesmo de um tudo, até uma conversa sobre o universo que são duas galáxias diferentes.
terça-feira, 7 de agosto de 2007
MAIS UMA VEZ E SEMPRE, AMOR!
O teu cheiro vaga no ar
E toda manhã fito o sol
Como se fosse a primeira vez.
Vejo-te no azul do céu,
Que cúmplice esculpi o teu rosto em brancas nuvens.
O dia passa e o encanto se vai
Deixando a razão soberana.
Eu, pobre mortal!
Náufrago perdido
Em algum espectro
No oceano que é meu coração.
A minha rainha
Já ausente de lembranças minhas
Em outros braços goza de amores.
Que vida ausente de existência
Onde jaz e esquecido por ela
Ainda duelo com a solidão.
Um dia talvez saberá
Com quanto amor
Por ti
Nutrir meu peito.
Tudo que amei,
Que amo
E podia amar
Está refletido
Em tudo o que foste,
Que é e podia ser.
Tento conformar-me,
Mas, não tenho mais forças.
Secou-me a esperança
De tocar novamente
Os teus lábios com os meus
E de ouvir mais uma vez
- Amo-te!
E logo após morrer
De amor e ininterrupto gozo.
Nielsen Furtado.
E toda manhã fito o sol
Como se fosse a primeira vez.
Vejo-te no azul do céu,
Que cúmplice esculpi o teu rosto em brancas nuvens.
O dia passa e o encanto se vai
Deixando a razão soberana.
Eu, pobre mortal!
Náufrago perdido
Em algum espectro
No oceano que é meu coração.
A minha rainha
Já ausente de lembranças minhas
Em outros braços goza de amores.
Que vida ausente de existência
Onde jaz e esquecido por ela
Ainda duelo com a solidão.
Um dia talvez saberá
Com quanto amor
Por ti
Nutrir meu peito.
Tudo que amei,
Que amo
E podia amar
Está refletido
Em tudo o que foste,
Que é e podia ser.
Tento conformar-me,
Mas, não tenho mais forças.
Secou-me a esperança
De tocar novamente
Os teus lábios com os meus
E de ouvir mais uma vez
- Amo-te!
E logo após morrer
De amor e ininterrupto gozo.
Nielsen Furtado.
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
A FESTA
Bar é um lugar onde muitas coisas acontecem. Em mesa de bar conhecemos o novo corno, a gatinha que está dando geral, o cara que está devendo até as cuecas e o mais comum de todos, o que brigou com a mulher em casa. Porém o que vou contar aqui não aconteceu em mesa de bar, mas envolvia uma certa quantidade de substância etílica.
Fui passar o sábado na casa do meu tio que estava comemorando aniversário. Levei a minha namorada e quando chegamos encontramos o meu tio, primo e um parente nosso. Conversa vai, conversa vem, e o assunto preferido era sobre mulher. Repentinamente passou por lá uma amiga deles que tem lá a sua graça. Chamaram ela para fazer parte daquela confraternização. Ela, boa de copo como pareceu ser não se negou em atender o pedido. Meu tio ficou logo com olho de Lobo Mal querendo comer a Chapeuzinho Vermelho, entretanto, nosso parente foi quem partiu em cima. Caiu matando mesmo, sem nenhuma cerimônia. A mulher em questão disse que estava carente, foi ai que os dois babaram, rosnaram e quase se engalfinharam como dois lobos no cio.
O meu parente como não queria mais concorrência, ficava dizendo que a mulher liberava geral. Eu e outros primos que apareceram não podíamos fazer nada, estávamos todos acompanhados e então resolvemos deixar os três conversando mais intimamente. Resultado disso tudo, eles dois ficaram bêbados e não conseguiram comer a mulher, que foi para casa só na vontade de ser amada.
Fui passar o sábado na casa do meu tio que estava comemorando aniversário. Levei a minha namorada e quando chegamos encontramos o meu tio, primo e um parente nosso. Conversa vai, conversa vem, e o assunto preferido era sobre mulher. Repentinamente passou por lá uma amiga deles que tem lá a sua graça. Chamaram ela para fazer parte daquela confraternização. Ela, boa de copo como pareceu ser não se negou em atender o pedido. Meu tio ficou logo com olho de Lobo Mal querendo comer a Chapeuzinho Vermelho, entretanto, nosso parente foi quem partiu em cima. Caiu matando mesmo, sem nenhuma cerimônia. A mulher em questão disse que estava carente, foi ai que os dois babaram, rosnaram e quase se engalfinharam como dois lobos no cio.
O meu parente como não queria mais concorrência, ficava dizendo que a mulher liberava geral. Eu e outros primos que apareceram não podíamos fazer nada, estávamos todos acompanhados e então resolvemos deixar os três conversando mais intimamente. Resultado disso tudo, eles dois ficaram bêbados e não conseguiram comer a mulher, que foi para casa só na vontade de ser amada.
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