sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007

Cultura



22/02/2007 - 17:42h
O Secretário de Cultura, Joãozinho Ribeiro, fez avaliação do carnaval maranhense. Ele também fez comentários sobre critérios de repasse de emendas à cultura beneficiando políticos aliados do Governo. "Emendas atrapalham o orçamento da Cultura", disse.

Joãozinho defende extinção de emendas
SÃO LUÍS - O Secretário de Cultura do Estado, Joãozinho Ribeiro concedeu entrevista na manhã desta quinta-feira, na Rádio Mirante AM, onde fez uma avaliação do carnaval maranhense e reconheceu algumas falhas no projeto de descentralização do carnaval de rua no Centro Histórico de São Luís. Segundo Joãozinho, as mudanças foram necessárias e discutidas com a participação dos órgãos públicos envolvidos com o carnaval e com quem faz a folia na cidade. - No geral, tivemos um carnaval tranqüilo e houve uma integração. O nosso carnaval tem uma pujança imensa. Ele tem uma característica da pluraridade. O maior exemplo foi a Tribo de Jah e o Bicho Terra ocupando o mesmo espaço num baile popular na Passarela do Samba - elogiou.Além do carnaval, Joãozinho Ribeiro comentou sobre a Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura, em relação ao Maranhão.- Precisamos diversificar esse modelo de carnaval contempla bastante São Luís. É preciso haver uma certa racionalidade nesses recursos porque temos um grande carnaval no interior. Os municípios também tem de ser contemplados - argumentou. Questionado sobre os critérios de repasse de emendas à Cultura beneficiando políticos aliados do Governador Jackson Lago, o Secretário disse que trata-se de um modelo herdado.- Tenho criticado bastante a forma de como são utilizadas essas emendas. É necessário que o Governo tome uma medida administrativa importante com relação a elas, até porque contigenciam 1/3 do orçamento da Secretaria de Cultura para o fomento. Iremos conversar com a Assembléia Legislativa para que essa emenda seja abolida. Coloquei na reunião de Secretários de Cultura do Nordeste que essa prática acontecia no Maranhão e foi definida como uma espécie de "coronelismo cultural". Na minha opinião esse modelo consolida a falta de transparência - definiu.
FONTE: Imirante.com e Rádio Mirante AM

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