João Paulo é um dos bairros mais antigos e tradicionais de São Luis. Berço cultural que aflora em cada jardim cultivado com a semente da poesia, já foi cantado em versos, prosas e canções pelos seus artistas famosos e anônimos. Durante os anos nasceram várias brincadeiras carnavalescas e juninas, muitas se perderam no tempo, foram deixando pelas ruas do bairro os seus mais belos versos, que apesar do tempo e da falta de apoio não se apagaram das mentes Joãopaulinas mais voltadas à apreciação do que é verdadeiramente cultura do povo, ou cultura feita para o povo.
Foi em meio a todo esse clima poético que nasceu em 1985 a “Banda do Abano”. A brincadeira que tem como nome um objeto típico do interior maranhense e que é uma herança deixada pelos povos indígenas, já nasceu na irreverência, pois um dos seus fundadores, Zé Pivó, conta que a banda nasceu da brincadeira de uma componente. “Estávamos para sair pelas ruas do João Paulo com um arrastão pré-carnavalesco, quando a Nega Nélia, começou a gritar que estava fazendo muito calor e que iria tirar a roupa para refrescar o corpo, nessa ocasião o Zé Cilepe, que era um comerciante do bairro fez a doação de 100 abanos para a banda, então decidimos colocar o nome Banda do Abano”.
Ainda de acordo com Zé Pivó, no início as coisas eram bastante difíceis, as pessoas do bairro chegaram a fazer até abaixo assinado para acabar com a brincadeira, por que achavam que era uma reunião de um monte de desocupados que queriam apenas perturbar a ordem. Porém, atualmente a banda já é registrada e cada vez mais se consolida no período que antecede ao carnaval de São Luis, sempre levando alegria pelas ruas do João Paulo e bairros adjacentes nas tardes de domingo.
Em 1986 a brincadeira foi registrada na Secretaria de Cultura do Estado (SECMA), e formou-se uma diretoria para organizar melhor os arrastões que a banda fazia. Em 2008, a Banda do Abano está completando 23 anos de sua fundação e ainda continua arrastando centenas de pessoas pelas ruas dos bairros do João Paulo, Caratatiua e Ivar Saldanha nas tardes de domingo, sempre durante o período que antecede o carnaval. A atual diretoria está trabalhando para manter a brincadeira ainda nas ruas, apesar das dificuldades que são inerentes às brincadeiras que dependem da colaboração popular para continuarem dando alegria a quem ultimamente se contenta com esses breves momentos.
Foi em meio a todo esse clima poético que nasceu em 1985 a “Banda do Abano”. A brincadeira que tem como nome um objeto típico do interior maranhense e que é uma herança deixada pelos povos indígenas, já nasceu na irreverência, pois um dos seus fundadores, Zé Pivó, conta que a banda nasceu da brincadeira de uma componente. “Estávamos para sair pelas ruas do João Paulo com um arrastão pré-carnavalesco, quando a Nega Nélia, começou a gritar que estava fazendo muito calor e que iria tirar a roupa para refrescar o corpo, nessa ocasião o Zé Cilepe, que era um comerciante do bairro fez a doação de 100 abanos para a banda, então decidimos colocar o nome Banda do Abano”.
Ainda de acordo com Zé Pivó, no início as coisas eram bastante difíceis, as pessoas do bairro chegaram a fazer até abaixo assinado para acabar com a brincadeira, por que achavam que era uma reunião de um monte de desocupados que queriam apenas perturbar a ordem. Porém, atualmente a banda já é registrada e cada vez mais se consolida no período que antecede ao carnaval de São Luis, sempre levando alegria pelas ruas do João Paulo e bairros adjacentes nas tardes de domingo.
Em 1986 a brincadeira foi registrada na Secretaria de Cultura do Estado (SECMA), e formou-se uma diretoria para organizar melhor os arrastões que a banda fazia. Em 2008, a Banda do Abano está completando 23 anos de sua fundação e ainda continua arrastando centenas de pessoas pelas ruas dos bairros do João Paulo, Caratatiua e Ivar Saldanha nas tardes de domingo, sempre durante o período que antecede o carnaval. A atual diretoria está trabalhando para manter a brincadeira ainda nas ruas, apesar das dificuldades que são inerentes às brincadeiras que dependem da colaboração popular para continuarem dando alegria a quem ultimamente se contenta com esses breves momentos.